O alerta é da relatora especial da Organização das Nações Unidas para o tráfico humano, após uma vista de 11 dias ao país, durante a qual esteve nas regiões de Bafatá e Gabu.
Siobhán Mulally afirma que, além da pobreza extrema, o acesso limitado à educação básica e secundária, a desigualdade de género, a impunidade e o acesso limitado à justiça para as vítimas de violação são também fatores que contribuem para o tráfico humano.
A relatora da ONU lamenta a falta de estudos e dados estatísticos que permitam quantificar e tipificar as vítimas. Para estancar o fenómeno, recomenda às autoridades guineenses que reforcem a prevenção e o sistema judicial.