Organizações não Governamentais exigem aos Procuradores-Gerais de Angola e de Portugal esclarecimentos sobre os processos de recuperação de ativos da empresária angolana.
Em carta aberta, dirigida a Hélder Pitta Gróz e a Lucília Gago, respetivamente, as organizações Mãos Livres, Omunga, Pro Bono Angola e Uyele referem que as autoridades dos dois países continuam sem se entender sobre a devolução dos ativos de Isabel dos Santos apreendidos e arrestados em Portugal, na sequência do escândalo conhecido como “Luanda Leaks”.
As quatro organizações da sociedade civil solicitam justificações sobre os impedimentos que mantêm em território português os ativos da filha do ex-Presidente da República José Eduardo dos Santos.
Os subscritores da carta pedem que se divulgue publicamente o real valor do investimento do Estado angolano na aquisição da empresa Efacec, em 2015, por via da participação da Empresa Pública de Distribuição de Eletricidade na Winterfell Industries.