Por LUSA
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) moçambicana anunciou hoje que 12 formações políticas, das 43 inscritas anteriormente, já submeteram as respetivas candidaturas às sétimas eleições gerais, agendadas para 09 de outubro.
Em comunicado, a CNE refere que para hoje está prevista a inscrição do Movimento Juvenil para a Restauração da Democracia (MJRD) e na quinta-feira a da União Democratas de Moçambique (UDM) e do Partido Nacional dos Operários e dos Camponeses (PANAOC), elevando o total de registos a 15, num processo que arrancou em 13 de maio e termina na segunda-feira.
“Os órgãos eleitorais esperam grande azáfama nos próximos dias, visto que grande parte dos proponentes inscritos ainda não apresentou as suas listas. Enquanto isso, decorre a verificação das candidaturas já recebidas”, refere a CNE.
Acrescenta que “os processos com irregularidades estão a ser revistos e os partidos estão a ser instruídos sobre como corrigir as falhas”.
“As candidaturas completas e devidamente instruídas avançam para uma avaliação detalhada, que verifica a validade, autenticidade e a elegibilidade dos candidatos”, explica igualmente.
As formações que já submeteram as candidaturas são o Partido Ecologista de Moçambique (Pemo), Movimento Nacional Para Recuperação Da Unidade Moçambicana (Monarumo), Partido de Reconciliação Democrática (Parede), Partido de Unidade Nacional (PUN), Movimento Patriótico para a Democracia (MPD), União para Mudança (UM), Partido Livre Democrático de Moçambique (PLD), União Nacional Moçambicana (UNAMO), Movimento de Reconciliação de Moçambique (MRM), Partido Humanitário de Moçambique (PAHUMO), Partido Trabalhista (PT) e PARESO.
De acordo com esta lista, os três partidos com assento parlamentar, Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), Resistência Nacional Moçambicana (Renamo, maior partido da oposição) e Movimento Democrático de Moçambique (MDM), ainda não deram entrada com as candidaturas.
Moçambique realiza em 09 de outubro eleições gerais, incluindo presidenciais, às quais já não concorre o atual Presidente e líder Frelimo, Filipe Nyusi, por ter atingido o limite de dois mandatos previsto na Constituição. Neste caso, as candidaturas são individuais e apresentadas ao Conselho Constitucional.
A votação de outubro inclui legislativas, para governadores de províncias e respetivas assembleias provinciais.