O ex-Comandante do Exército, o coronel José Maria Menezes, que entrou no quartel na madrugada de 25 de Novembro enquanto decorria o tiroteio, disse no Tribunal que em nenhum momento viu o arguido Bruno Afonso armado e muito menos a disparar.
O Coronel explicou ao Tribunal que os disparos mais intensos foram feitos do interior do gabinete do oficial dia, que tinha sido sequestrado pelos três civis que entraram no quartel do exército. O Tribunal continua à procura de provas que possam sustentar a acusação feita pelo Ministério Público contra o cidadão Bruno Afonso, de prática do crime de alteração violenta Ainda na sessão de audiência e julgamento desta manhã, o ministério público fez marcha atrás e permitiu que uma testemunha de acusação que tinha sido dispensada, pudesse participar no julgamento. Trata-se de um locutor da Rádio Nacional, que foi contactado telefonicamente pelos três civis na madrugada de 25 de Novembro. Os homens que tinham sequestrado o oficial dia queriam falar para o público, através do programa de rádio da madrugada.
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9 out, 2023, 17:39