A Assembleia Nacional Popular classifica de distração e desinformação popular, a anunciada reabertura do hemiciclo guineense pelo Governo de iniciativa presidencial e executado pelo Comissário Nacional da Polícia de Ordem Pública.
No documento, o gabinete do Presidente do Parlamento, Domingos Simões Pereira, esclarece que o Secretário geral da ANP participou do ato, porque terá sido contactado diretamente pelo primeiro-ministro para lhe informar da intenção da reabertura do parlamento, fazendo-se presente apenas para constatar o ato e reportar às instâncias competentes.
Lê-se no documento que o ato em si é mais uma “aberração política e constitucional”, pelo que se exige a reposição da ordem constitucional e institucional na Guiné-Bissau, avisando que a Assembleia Nacional Popular não se submete à ordens e instruções de nenhuma estrutura externa, em respeito pelo princípio da separação de poderes consagrado na Constituição da República.