A Conferência Episcopal de Angola e São Tomé considera que a realização de eleições autárquicas, é uma questão urgente e da maior importância para o desenvolvimento de Angola.
Os bispos dos dois países defendem que o modelo autárquico dá maior responsabilidade ao autarca, do que uma simples divisão administrativa, cuja gestão é feita por nomeação.
Embora o desejo seja levar os serviços até aos cidadãos, os bispos da Conferência Episcopal de Angola e São Tomé, consideram que o modelo de divisão administrativa se tem revelado pouco eficaz em quase 50 anos de independência, por obedecer a critérios político-partidários.
Lamentam, por isso, o facto de não ser dada aos cidadãos, a possibilidade de escolherem os seus representantes e a possibilidade de retirá-los por meio de eleição quando não realizam o que prometeram.