Por LUSA
O diretor nacional de Educação de Cabo Verde disse que os salários em atraso devidos a 250 novos professores, relativos a dezembro e janeiro, estão a ser processados para serem pagos “o mais rapidamente possível”.
“É no sentido de pagar imediatamente esses salários, enquanto o processo decorre na Administração Pública” que “os salários já estão a ser processados”, afirmou Adriano Moreno aos jornalistas.
O objetivo é que “esta situação dos professores seja resolvida o mais rapidamente possível”, acrescentou.
O diretor nacional de Educação comentou o atraso numa conferência de imprensa dedicada aos protestos promovidos na segunda-feira, em que os docentes se manifestaram em várias ilhas, reivindicando ajustes salariais e mostrando-se solidários para com os colegas que não recebem desde novembro.
“O Ministério não está indiferente” às reclamações dos docentes, referiu.
Cerca de 250 professores cabo-verdianos que entraram ao serviço este ano receberam apenas os três primeiros meses (setembro, outubro e novembro), com o Ministério da Educação a justificar-se com a necessidade de os contratos serem visados pelo Tribunal de Contas, que, por sua vez, disse à Lusa não ter recebido nenhum pedido.
A maioria dos docentes afetados está deslocada em ilhas afastadas das zonas de residência e tem dificuldade em pagar despesas de alimentação, tratamentos médicos, entre outras, de acordo com relatos feito à Lusa.