A Associação Justiça, Paz e Democracia acusa a Organização das Nações Unidas de parcialidade perante denúncias de violação dos direitos humanos de cidadãos angolanos.
Ao mesmo tempo, a organização elogiou o pedido de libertação do empresário luso-angolano Carlos São Vicente.
Segundo Serra Bango, presidente da ONG, foram reportados às Nações Unidas vários casos de cidadãos detidos e julgados ao arrepio da lei sem que a ONU assumisse uma posição.
O grupo de trabalho das Nações Unidas sobre Detenções Arbitrárias concluiu que a prisão do empresário luso-angolano Carlos São Vicente foi arbitrária e apelou para a sua libertação imediata.
Segundo Serra Bango, existem em Angola vários casos de violação dos direitos humanos, casos do ativista Tanaice Neutro e os do conhecido processo “15+2”, que foram “detidos e condenados injustamente e não receberam qualquer compensação”.